Doença que lesa as fibras do nervo óptico. Esta lesão possui caráter progressivo e irreversível. Manifesta-se mais comumente em pessoas diabéticas, com idade mais avançada, em pessoas que usam colírios com corticoide durante tempo prolongado, que sofreram alguma lesão grave nos olhos ou quando há casos de glaucoma na família. Como a doença afeta o campo de visão de fora para dentro, o paciente demora para apresentar sintomas. Algumas raças são mais suscetíveis. Importante manter o controle da Pressão intraocular.
Existem diferentes tipos de glaucoma:
O COSS Oftalmologia oferece diversos serviços especializados no tratamento do Glaucoma
A Trabeculoplastia seletiva a laser (SLT) em glaucoma é um procedimento realizado COSS. Assista os vídeos para entender melhor sobre.
Créditos: ©Alila Medical Media.
DMRI: A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença que afeta a mácula estrutura responsável pela visão central, usada na leitura, na identificação de detalhes e cores. Apresenta estágios na sua evolução, que vão desde formação de drusas até a DMRI tipo úmida ou exsudativa, fase mais grave da doença, que se não for tratada precocemente leva a perda irreversível da visão. Na maioria dos casos, se um olho tem DMRI, o outro olho irá desenvolver a doença.
Retinopatia Diabética: Pode ocorrer em diabéticos do tipo I e II. O diabetes afeta a retina porque a concentração sérica de açúcar (glicose) torna as paredes dos pequenos vasos sanguíneos mais espessas, porém mais fracas e mais propensas a deformidades e escapes. Existem dois tipos de retinopatia diabética. A não proliferativa é a forma inicial da doença. É detectada quando os vasos do fundo do olho estão danificados, causam hemorragia e vazamento de líquido na retina, que leva ao chamado edema de mácula diabético. Já a retinopatia diabética proliferativa apresenta grande risco de perda de visão. Ela é diagnosticada quando os vasos da retina ou do nervo óptico não conseguem trazer os nutrientes para o fundo do olho e por consequência há formação de vasos doentes que causam sangramento, hemorragia vítrea, e descolamento tracional da retina. A gravidade está relacionada ao controle da concentração sérica de açúcar e ao tempo que o indivíduo apresenta o diabetes. Quando não tratada pode causar cegueira.
Descolamento de Retina: Doença que demanda um atendimento rápido pelo risco de cegueira, acontece quando há passagem do gel vítrea através de uma rotura de retina ocasionando o descolamento da mesma. Alguns sintomas de alerta são: Flashes e pontos flutuantes, antes da retina descolar ou no início de um descolamento. Sombra como se fosse uma cortina se fechando ou fechando o centro da visão.Diminuição da visão como se estivesse de olho aberto sob a água. Existem lesões predisponentes a descolamento de retina, essas devem ser diagnosticadas nos exames de rotina de mapeamento de retina como forma de prevenção.
ORVR: A Oclusão de ramo da veia da retina (ORVR) ocorre quando há a obstrução de uma ou mais ramificações da veia central da retina. Já a oclusão da veia central da retina (OVCR) ocorre quando há a obstrução da veia central da retina. Fatores de risco que podem levar à doença: idade avançada, pressão arterial elevada, alta taxa de gordura no sangue, diabetes, glaucoma, problemas com a coagulação sanguínea. É fundamental identificar precocemente a OVR, a fim de garantir melhores resultados do tratamento. Oclusão da artéria central da retina é o bloqueio do fluxo sanguíneo na artéria central da retina, normalmente decorrente de embolismo. O quadro se caracteriza por cegueira unilateral, súbita e indolor. O diagnóstico é feito por história e achados característicos da retina descobertas sob fundoscopia. Diminuindo a pressão intraocular, pode ser tentada dentro das primeiras 24 h de oclusão. Em alguns centros, se os pacientes chegam nas primeiras horas de oclusão, é possível fazer a cateterização da artéria carótida e seletivamente injetar trombolíticos.
Dermatocalase: Excesso de pele ao redor dos olhos causando sensação de peso, pressão e cansaço ocular, frequentemente o paciente necessita franzir a testa para ampliar o campo de visão superior, pois esse ato causa uma elevação palpebral diminuindo a prega de pele superior. Acomete homens e mulheres. Pode ser acompanhado de hipertrofia dos bolsões de gordura tanto de pálpebra superior como inferior, as famosas bolsas.
Ptose: Popularmente descrita como pálpebras caídas, pode ocorrer por diversas causas, inclusive por doenças neurodegenerativas e congênitas. A causa mais comum é o enfraquecimento do músculo levantador da pálpebra em consequência do envelhecimento.
Xantelasma: Placas amareladas que se desenvolvem na pele em região periorbital. Essas placas planas ou ligeiramente elevadas. São o tipo mais comum dos xantomas, lesões cutâneas decorrentes do depósito de lipídios na pele. Necessário investigar dislipidemia.
Triquiase e Distiquiase: Quando ocorre um crescimento dos cílios em direção ao olho ou posição inadequada de suas raízes na borda palpebral podendo ocasionar danos corneanos pelo atrito crônico na sua superfície com forte desconforto do paciente.
Calázio: Tumoração (abaulamento) da pálpebra, causada pela inflamação de uma das glândulas que produzem material sebáceo, meibomius, localizadas nas pálpebras superior e inferior.
Hordéolo: Conhecido popularmente como terçol, o hordéolo é um processo inflamatório- infeccioso que ocorre em folículo piloso ou nas glândulas palpebrais e que é provocado por bactérias.
Decorrente de opacificação do cristalino. O cristalino é a uma das lentes naturais do olho, que auxilia na visão tanto para longe quanto para perto.
Forma congênita (desde o nascimento); primária, que é a forma mais comum e evolui com a idade; ou secundária, adquirida por doenças metabólicas como o diabetes, doenças oculares como uveites, trauma ocular e abuso de colírios a base de corticoides. Essa patologia atinge metade da população mundial (46,2%) acima de 65 anos.
Diminuição da acuidade visual e distinção de cores e contraste. Pode apresentar se com visão dupla, aumento ou diminuição no grau dos óculos e piora da visão em baixa luminosidade. Existe, porém, um tipo de catarata em que o sintoma principal é a piora da visão na luz forte.
Miopia: Causa embaçamento para longe, dificuldade para identificar objetos afastados, assistir a filmes, dirigir automóveis, entre outros. A capacidade visual parece melhorar fechando um pouco os olhos. A visão para perto não é alterada.
Hipermetropia: Visão embaçada mais para perto, queixas associadas como: dores de cabeça ou cansaço ocular, sensação de peso ao redor dos olhos, ardor, vermelhidão conjuntival e lacrimejamento ocular, principalmente ao final do dia.
Astigmatismo: É uma doença ocular causada por irregularidade da córnea e o seu efeito é a distorção de imagem.
Presbiopia: Popularmente conhecida como "vista cansada" é uma condição natural associada ao envelhecimento, em que o olho apresenta uma capacidade progressivamente diminuída para focar objetos próximos.
Diminuição da produção lacrimal ou alteração de componentes da lágrima com piora da sua qualidade. De maneira geral, o envelhecimento é acompanhado de uma diminuição importante do filme lacrimal, sendo mais comum nos homens do que nas mulheres por questões hormonais.
Fatores potencializadores: vento excessivo, lentes de contato, ar-condicionado, poluição, pó, fumaça de cigarro, tempo em excesso na frente de computador ,uso de maquiagem e clima seco, algumas medicações também podem diminuir a produção lacrimal.
Doenças relacionadas: artrite, lúpus, sarcoidose, doenças da tiroide, de pele, doença de Parkinson entre outras , principalmente a síndrome de Sjögren, conhecida por causar olho seco severo.
Abaulamento corneano em formato de um cone. A córnea é a estrutura transparente na parte central dos olhos, quando observado de frente. Consiste em uma ectasia corneana, ou seja, um afinamento da parte central da córnea (geralmente inferior). É uma doença genética que acomete ambos os olhos com uma assimetria na sua evolução e progride principalmente na adolescência, seu principal fator de risco é dado pelo ato constante de coçar os olhos.
Crescimento de uma membrana no canto do olho (mais comum no canto interno, nasal) em direção à pupila, sobre a córnea. Seu principal fator de risco é a exposição solar ou ambientes com altas temperaturas.
Se você é portador de miopia, hipermetropia ou astigmatismo, dependendo de óculos ou lentes de contato para enxergar melhor, a cirurgia refrativa é um procedimento a laser para tentar corrigir essas alterações refracionais e torná-lo livre ou menos dependente desses recursos ópticos. Existem vários procedimentos cirúrgicos para corrigir ou ajustar a capacidade de foco do seu olho, remodelando a córnea (a camada transparente na parte da frente do olho). Outros procedimentos envolvem implantar uma lente dentro de seus olhos.
Os tipos de cirurgia refrativa mais amplamente realizados são o LASIK (keratomileusis in situ assistida por laser) e o PRK (ceratectomia fotorrefrativa) onde um laser é usado para remodelar a córnea. O LASIK envolve também um corte lamelar da córnea que pode ser feito com lâmina (microcerátomo) ou mais modernamente sem lâmina com um Femtosecond Laser.
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A cirurgia refrativa visa corrigir erros refrativos através da alteração da curvatura da córnea. Nossos profissionais realizam procedimentos como PRK e Femto Lasik. Assista o vídeo para saber mais.
Trabeculoplastia seletiva a laser (SLT) é uma modalidade de tratamento segura e razoavelmente efetiva para abaixar a pressão ocular em alguns pacientes com glaucoma de ângulo aberto. A preservação da arquitetura da malha trabecular e eficácia demonstrada em abaixar a pressão ocular faz do SLT uma alternativa razoável e segura à trabeculoplastia com laser de argônio. Além disso, o SLT é um procedimento passível de ser repetido várias vezes devido à ausência de danos na arquitetura da malha trabecular.
O SLT pode ser considerado como uma forma de tratamento primário em pacientes que não toleram ou não aderem ao tratamento com colírios hipotensores oculares e não interfere no sucesso de futura cirurgia anti-glaucomatosa. Pode ser uma opcão também na tentativa de reduzir o número de medicações anti-glaucomatosas em uso, assim como protelar a necessidade de procedimentos mais invasivos.
Fonte: Selective laser trabeculoplasty: a new treatment option for open angle glaucoma. Latina MA , Tumbocon JA. Curr Opin Ophthalmol. 2002 Apr;13(2):94-6.